sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
ULTRAMARATONA DE MONTANHA - X-RUN 60 K
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
REI DA MONTANHA 2012
No último sábado dia 22, tive o prazer de participar de mais uma prova que vem se tornando minha maior diversão ultimamente, ou seja, as corridas de montanha.
Realizada na cidade de Mogi das Cruzes, no distrito rural de Sabaúna, local bem conhecido por mim, afinal já disputei 2 etapas da Copa Paulista de Mountaim Bike, por aquelas matas, a prova consistia em 3km, 7km, 21km (revezamento) e 21km solo.
Participando dos 21 km (1/2 Maratona) solo, encarei a "pedreira" um pouco acima do meu peso, o que acabou dificultando um pouco as coisas, devido á várias subidas existentes no percurso de 7 km, circuito este o qual tive que dar 3 doloridas voltas.
Durante o aquecimento antes da largada, já senti um pouco o excesso de peso, mas o fato da mesma ser ás 14:00 horas com um pouco de sol, este talvez foi a maior dificuldade inicial, mas pelo que aprendo a cada prova trilheira que venho fazendo, se não for o mais difícil possível, acredito que acaba perdendo a graça. Como é bom sentir-se preso, sozinho dentre a natureza, e saber que ela está olhando para você e pensando: - Cara, hoje eu vou fazer você sofrer! Mas que no fundo ela está feliz por estarmos lá se divertindo ao seu lado.
Logo na largada, encaramos uma subida, para testar os nervos dos que lá estavam, e em seguida entramos no estradão de terra, onde pude imprimir um ritmo confortável, enquanto muitos forçavam bastante, e é claro, pagariam caro mais afrente.
Na primeira subida longa, comecei ultrapassar alguns atletas, e percebi que independente do excesso de peso, estava com um condicionamento legal para aquele tipo de terreno.
Por volta do quinto quilômetro, uma descida insana, fez com que as coxas ardessem bastante, por incrível que pareça, mas o que mais preocupava era a atenção constante, afinal um escorregão naquele local, fazia um estrago bem grande. Fato este ocorrido entre algum atletas menos atentos no decorrer da prova.
Após a última subida do percurso, entramos em uma estradinha entre uma imensa área completamente infestada de árvores de eucalipto, e a falta de ar fruto da fadiga e principalmente das subidas, era regenerada com aquele ar puro e refrescante, enquanto na maioria das vezes sozinhos, respirávamos aquele ar puro e ouvíamos nossos passos solitários, chocando-se com as folhas secas que se encontravam na estradinha de terra, ou seja, SENSAÇÃO INEXPLICÁVEL, que dinheiro algum paga.
Diversão á parte, completei a primeira volta, e enquanto os atletas da prova de 7 quilômetros recebiam os louros da conquista, eu sabia que ainda tinha mais duas doloridas voltas pela frente, ou seja, sorte a minha, afinal, tinha mais duas voltas de aventura e curtição por entre aquele local mágico.
Já na segunda volta, muitos atletas que ousaraam na tática de forçar a barra no início, pagavam caro, com a falta de condicionamento e o cansaço intenso, fruto do difícil percurso da prova. Ao chegar nas subidas longas, muitos atletas caminhavam, inclinando suas colunas para frente, se esforçando bastante para chegar ao cume, e voltar ao ritmo de prova.
Ao fechar a segunda volta (14 km), sabia que tinham mais 7 quilômetros bem sofridos, mas sentia que estava bem, e minha maior preocupação era a distribuição dos atletas por entre o percurso. Por vários trechos corria sozinho e não fazia ideia de que posição estava, mas sabia que estava razoavelmente bem na prova.
As subidas na terceira volta, foram devastadoras para minhas panturrilhas e coxas, mas da mesma forma em que sentia com as dores físicas, uma certa sensação de tristeza tomava conta de mim, afinal, em alguns minutos aquela diversão viria á acabar, e a vontade de continuar me divertindo era grande.
Durante a longa descida, o cuidado foi dobrado, para evitar uma queda, afinal já estava bem desgastado, e uma falsa reação nas pernas não era uma coisa tão difícil de acontecer.
Após a última subida, joguei 2 copos de água no corpo, independente do frio que estava piorando cada vez mais, e dei um gás no ultimo quilômetro para fechar a prova bem.
Após 01:42:11 fechei minha primeira Meia Maratona em Corrida de Montanhas, feliz da vida, conquistando o 6. lugar geral, dentre 46 atletas que participaram da distância. Fiquei mais feliz ainda ao saber que atletas de elite estavam entre os cinco primeiros no pódium, que desta vez bateu na trave. Mas como posso me lamentar, se mais uma vez fui abençoado por estar em lugar tão lindo, tendo a oportunidade de fazer uma das coisas que mais gosto na vida.
Obrigado Deus mais uma vez por este dia, e parabéns á todos os atletas que estavam ao meu lado desfrutando daquela natureza mágica.
Vamo que vamo, que em breve tem mais.
Bons treinos á todos e FAÇAM O BEM UNS AOS OUTROS.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
CORRIDA DAS TORRES 2012
CORRIDA DAS TORRES 2012
Além das subidas fortes em montanha, o sol escaldante foi o tempero adicional, no que se refere á dificuldades aos atletas participantes, afinal a largada foi realizada em um sábado ás 14:00 horas.
Dada a largada, larguei meio cauteloso, pois tinha comido um pouco além da conta, e estava preocupado com um possível desconforto estomacal, mas após uns 5 minutos de prova, fui me sentindo cada vez melhor, e assim imprimindo um ritmo bacana por entre as estradas de terra, enquanto entravamos mato adentro.
No terceiro quilômetro as primeiras subidas começaram a aparecer, desacelerando os menos preparados para aquele tipo de dificuldade e quando chegamos no quilometro 5, as subidas fortes vieram, impossibilitando darmos continuidade á corrida, tendo que caminhar morro acima, enquanto nossas colunas estalavam de dor, e o que dizer então das panturrilhas, que ardiam que nem pimenta forte...rs
O sol forte castigava os que lá estavam, e as intermináveis subidas eram as culpadas pelas assustadoras respirações ofegantes de todos. Mas como tudo tem um lado bom, após as subidas, vinham as descidas e podíamos nos divertir bastante desviando de galhos, raízes, pulando riachos....ou seja, a mais pura diversão.
Após o trecho técnico, vinha o estradão novamente, e ao contrário do ano passado, os cachorros não vieram atrás para morder nossas canelas, mas os latidos estridentes não faltaram.
Os últimos 3 quilômetros de prova foram no estradão de terra, e independente do sol forte, consegui manter um ritmo bom, e ultrapassar alguns atletas, para no final fechar os 12 quilômetros em 01:05:41, conquistando a primeira colocação em minha categoria, dentre os 27 atletas da mesma, e a décima colocação geral entre 169 atletas.
Agradeço á Deus, mais uma vez pela saúde que recebo á cada dia e principalmente por mais esta diversão, que sem dúvida, não tem preço.
Peço á todos que ao menos possam se divertir mais e deixar de ficar se lamentando da vida, ou assim como dizia Raul Seixas:
EU QUE NÃO ME SENTO NO TRONO DE UM APARTAMENTO, COM A BOCA ESCANCARADA CHEIA DE DENTES ESPERANDO A MORTE CHEGAR.
Bons treinos á todos e FAÇAM O BEM UNS AOS OUTROS.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
LE ETAPE DU TOUR 2012
sábado, 9 de junho de 2012
IRON MAN BRASIL 2012
domingo, 15 de abril de 2012
Olá Pessoal. Após algum tempo longe das provas, visando os treinamentos rumo ao meu primeiro Iron Man Brasil daqui á 45 dias em Florianópolis, encarei uma Maratona, não só para curtir o local, como todos sabem que estou acostumado fazer em minhas viagens, mas também como um treinão, afinal também terei de encarar 42 km no meu próximo desafio.
Desta vez, acompanhei meu cunhado, Leandro, que estava estreando na distância.
Após 3 conexões, chegamos em Santiago na madrugada de Sábado, bem acabados, e no saguão internacional do aeroporto local, vimos uma multidão gritando bastante, em certo momento cheguei até a pensar em assalto, arrastão, ou sei lá o que....mas rapidamente voltei á realidade e me dei conta que não estavamos mais no Brasil. O motivo de todo aquele alvorosso, era a banda Foo Fighters que estava chegando no País também para se apresentarem no evento Lollapallosa (será que é assim que se escreve esta jossa???). Como não sou fã da banda, e muito menos do Nirvana, nem dei muita atenção ao vocalista, mas não perdi a oportunidade de tirar uma foto com o baterista da banda, relembrando assim os velhos tempos de baterista dos Tommyknockers.
Chegamos no hotel por volta das 3 horas da madrugada, e após conversarmos um pouco fomos dormir. Na manhã seguinte já acordei ás 6 horas, enquanto minha noiva Daiane e meu cunhado Leandro, desfrutavam da 37. dimensão de seus sonhos. Para não perder tempo já saí na rua para dar umas voltas e encontrei uma vendinha, o qual entrei para comprar algumas frutas e pães para o café da manhã.
Como o Leandro já tinha pego o kit no dia anterior, afinal, ele viajou um dia antes, fomos até a bonita e organizada feira do evento novamente só para conhecer e bater algumas fotos, e após um belo almoço no mercado central de santiago em frente a Praça de Las Armas, seguimos rumo ao meu principal objetivo naquele país.
Estava muito afim de correr aquela Maratona, mas é evidente que eu queria explorar os cânions da maravilhosa Cordilheira dos Andes.
Durante o trajeto em uma van, saímos de Santiago que está á 530m acima do nível do mar, e subimos para 2900m até Vale Nevado, local que serve de abrigo á milhares de turistas que procurar a prática do Ski e Snowboarding.
Só o caminho até lá já vale a pena, pois a estrada é sinuosa, com intermináveis curvas fechadas e extremamente perigosas, fato este que rendeu um episódio no programa estradas mortais da National Geographic, sendo esta a 9. estrada mais perigosa do mundo.
Para se ter noção, tinha até um amigo que fizemos lá no Chile, que é Comandante de Avião e Helicóptero, e disse que nunca tinha passado tanto medo em sua vida.
Chegando ao topo, o silêncio daquele lugar inóspito nos fazia pensar em como o povo inca viveu por lá a séculos atrás.
Ao respirar aquele ar seco, agradeci á Deus por mais esta oportunidade, enquanto observava o voô dos Condores, aves que lá vivem e estão no topo da cadeia alimentar do local.
No dia seguinte, voltei a realidade e de madrugada fomos até a largada para encarar minha 7. maratona.
O tempo estava perfeito, e o percurso não era tão desafiador, com algumas subidas fortes, mas com descidas também.
Larguei bem, e segui em frente com o intuito de fazer a prova toda com um pace de 5min/km, para fechar em algo em torno de 03:30:00.
Conforme desejava, consegui manter o ritmo pretendido, mas no km 20 o calor começava a aumentar e o ar ficava cada vez mais seco, mas independente disto, continuei mantendo o ritmo até o km 32, onde as dores nas coxas, joelhos, panturrilhas, etc, apareceram como sempre em uma maratona.
Independente do perrengue, que se iniciava, consegui apertar um pouquinho mais e mantive um ritmo progressivo a partir daí, o que me levou a fechar a prova em 03:27:10.
Fiquei super satisfeito com o resultado, afinal foi um treino e tanto, o que me motiva mais para o Iron, é claro que lá terei que nadar e pedalar muito, mas deixa o que vai acontecer para que aconteça no dia 27/Maio.
No dia seguinte, conhecemos as cidades de Viña Del Mar, e Valparaíso, dois lugares extremos, onde a pobresa de Vina Del Mar faz divisa com a riqueza de Val Paraíso, mas estas diferenças perdem suas forças quando a mãe natureza resolve acordar, e nos amedrontar, afinal, as duas cidades são vítimas constantes dos terremotos e tsunamis que assombram o País eternamente.
Em Valparaíso, fomos até uma praia, e pude entrar no mar e ter o privilégio de molhar meus pés no oceando pacífico. Lá pude constatar o que todos dizem, a água é muito gelada e com cheiro muito forte, fruto das inúmeras colônias de algas e corais que lá vivem.
Continuo vivendo minha vida dia após dia, curtindo e explorando muito, conhecendo lugares maravilhosos ao lado da Daiane, fazendo boas amizades, e dando boas risadas.
Parabenizo o Leandro pela sua primeira Maratona. Valeu brother, espero estar ao seu lado na sua centésima, e espero que tenha curtido este novo desafio.
Quero agradecer á Daiane pelo arroz que fez após a maratona, estava tão faminto que aqueles dois pratos fundos que comi, mais pareciam o everest do que o topo da cordilheira dos andes.
Um abraço para todos os brasileiros que conhecemos na corrida, além do casal do Rio de janeiro em Valparaíso, do Chileno dono da Apart, torcedor doente da Universidade do Chile, e todos que não lembro agora...além é claro do garçom chileno do restaurante, que ao falar que era corintiano, ele simplesmente disse que ninguem era perfeito.
Valeu pessoal.
FAÇAM O BEM UNS AOS OUTROS.
sexta-feira, 23 de março de 2012
SAUDADES DA ESTRADA
Olá pessoal, como estou somente treinando para o Iron Man Brasil, sem participar de provas, não postei mais no blog como de costume.
Após sofrer um pequeno acidente em um treino esta semana, ao cair da bike depois de bater em um obstáculo na pista á
A dura rotina de treinos, visando o Iron Man, por si só já vem desgastando bastante, talvez a parte emocional ainda mais que a parte física, afinal, são poucas horas de sono, várias madrugadas acordando para ir treinar, e finais de semana quase sem proveito na vida social.
Em plena semana de treinos completamente específicos, a chateação bateu pesado em minha porta, principalmente ao olhar para o espelho e ver as olheiras e os hematomas no corpo, frutos do acidente citado anteriormente.
Nos últimos dois dias, ao dormir, acredito que a pergunta que mais martelava em minha cabeça era: Será que tudo isso vale a pena ?
Pois é, ás vezes penso um pouco á respeito, ai começo á relembrar o passado e logo a resposta aparece.
Á cinco anos atrás, não me imaginava correndo
Aí comecei a correr aos poucos, depois comprei minha mountaim bike, a “bigorna”, ou simplesmente “biga” para os mais íntimos, e descobri que essa imensidão do nosso mundo esta sempre á espera para que possamos explorá-lo a cada dia.
A partir daí, fui fazendo trilhas, passeios, treinando e curtindo cada vez mais e quando penso em parar, olho lá atrás e vejo que aquele investimento valeu a pena, afinal aquele gordinho á cinco anos atrás não imaginava que hoje ele já teria completado 6 maratonas (conquistando o índice para a Maratona de Boston em uma delas), sendo uma Ultramaratona, conquistado 58 troféus e incontáveis medalhas, além de conhecer a Argentina, África do Sul, Nova Zelândia, além de 7 estados do nosso país e realizado os maiores sonhos de meu espírito aventureiro, como pular de pára-quedas, saltar de bungee jump, fazer rapel em cavernas, mergulhar com o tubarão branco, entre outros.
O que seria de nós se não sonhássemos?
Apesar de ter vivido tantas viagens, e principalmente ter convivido com tantas culturas diferentes, tenho sonhado tanto, pois a cada dia sei que inimaginável está logo ali adiante, esperando que batalhemos para chegarmos lá e principalmente adquirirmos uma nova conquista.
Tenho me esforçado bastante para me tornar um Iron Man, mas sei que daqui á 2 meses quando isto acontecer, vou me sentir ainda mais motivado e disposto a conquistar um desafio ainda maior, afinal procuro evitar o conformismo, pois desejo explorar cada vez mais, até porque a vida é muito curta para vivermos de qualquer outra maneira.
De todas essas realizações, tenho uma lista imensa e ela cresce á cada dia, então sei que não posso perder tempo e aproveitar essa vida maravilhosa que Deus me deu á cada segundo.
Vamos que vamos para o Iron Man, mas sem se acomodar, pois em Julho o desafio promete ser ainda maior, sempre sonhando em alcançar cada vez mais o inalcançável.
Semana que vem, dia 01/04/2012 mais uma Maratona para a lista....um treinão de luxo e tanto.
Obs: O cume do Aconcágua não sai da minha cabeça á anos.
Bons Treinos á todos e vamos curtir á beça.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
No domingo dia 05/02 resolvi mudar um pouco a rotina de treinamentos, deixando de lado o Triathlon Internacional de Santos, para fazer algo que realmente me traz diversão.
Completamente saturado dos treinos para o Iron Man 2012, ou melhor dizendo, os que estou conseguindo fazer, pois meus dois empregos estão tirando tudo de min, resolvi mudar de ares, afinal, não suportava mais a mesmise de sempre, piscina, bike na estrada e corrida na rua. Todos os dias pensava comigo mesmo: Eu gosto disso, mas cadê a diversão????
Seguindo este princípio, resolvi partcipar da Copa São Paulo de Mountaim Bike em São Sebastião para relembrar os velhos tempos de bike, no qual me ralava, me sujava, me machucava, mas principalmente me divertia e sentia a adrenalina ferver meu sangue, rasgando minhas veias a cada novo instante de prova.
Como não conhecia o percurso, fui surpreendido ao encontrar um amigo do Guarujá antes da largada, sendo que este disse que estavámos prestes a encarar um dos circuitos mais casca grossa do Brasil.
Saindo de São Sebastião, iríamos até Salesopólis no interior, num circuito de 52 km, com "apenas" 22 km de subida de serra no começo só para "quebrar" os que lá estavam.
Não sei se as intermináveis subidas eram mais foda do que o calor que fazia, afinal, os termômetros da cidade indicavam 37 graus ás 11:00 da manhã.
Por volta do km 10, já estava sofrendo bastante, mas algumas descidas pequenas compensavam o sofrimento, que continuava logo em seguida. Algumas subidas chegavam á ser tão ingremes que quase todos os atletas empurravam suas bikes, tamanha a dificuldade do local.
Após uma eternidade de subidas, as plaquinhas ao lado da pista indicavam a "caveirinha", ou seja, dowhill pela frente. Com medo de me machucar para o Iron, além é claro da falta de técnica, desci as montanhas vagarosamente, mas quando tinha a oportunidade descia a lenha também.
Ao final, fechei o percurso hiper mal, com o tempo de 03:20:10...pegando a nona colocação, dentre 21 atletas na categoria Pró Master A.
Independente das inúmeras dores pelo corpo, fiquei super feliz por conquistar um nono lugar em meio á 21 "cavalos" do mountaim bike, mas o mais importante é que sei que fiz a escolha certa, afinal, ao invés de participar de uma prova de triathlon, o qual um monte de gente que ao invés de se unir em prol do esporte, fica desfilando suas bikes super caras e suas roupas multicoloridas se achando o máximo, participei de uma prova com um monte de atleta que está lá se ralando no circuito em mata fechada, se autodestruindo, mas acima de tudo sempre com a camaradagem de sempre e principalmente, se divertindo a cada novo obstáculo durante a prova.
Valeu caras..que venha a próxima "guerra".
E que venha o "IRON" também.
domingo, 15 de janeiro de 2012
Olá pessoal, no último dia do ano que se passou, resolvi participar de minha última corrida do ano de forma diferente. Desta vez ao invés de correr fui até a Av. Paulista para prestigiar e tirar umas fotos da São Silvestre.
Como meu cunhado Carlos Leandro ia participar da prova, resolvi subir com ele para São Paulo, e resolvi acatar a sugestão dele que era a de levar um shorts e um par de tênis para lá.
Com a dedicação ao Iron Man 2012, no dia anterior tinha corrido 15 km em trilha e nadado 2 km, e já no sábado dia da prova pedalei cedo por 01 hora no rolo, afinal a chuva era intensa na baixada santista, mas ao chegar na Av. Paulista e ver aquela multidão aumentando á cada minuto, a vontade foi maior que o cansaço e mesmo sem inscrição resolvi fazer a prova á lá impostor.
Ficamos aguardando a largada por 2 horas e milagrosamente em trinta segundos antes da mesma a chuva começou para alegria de todos que lá estavam acredito eu.
Após a largada, tentei acompanhar meu cunhado e seguimos em frente, desbravando o novo percurso da prova, sendo que no segundo quilômetro a chuva se intensificou, e a sensação foi indescritível. O prazer de estar participando de uma prova super tradicional, com aquela chuva que conforme ia se intensificando, ia ficando cada vez melhor, além da felicidade não só pessoal, mas coletiva, afinal, para todos os lados que olhava, podíamos perceber que estávamos ao lado de 25.000 “crianças” se divertindo com aquela chuva toda.
Chegando na tal da brigadeiro, subimos de boa e depois descemos a mesma, parte do novo percurso e acabamos fechando a prova em 01:30:00. No final estava sem numero e como a retirada de medalha era feita com o mesmo, peguei o chip do meu cunhado e resolvi seguir os passos do “impostor”. Na primeira fila de retirada de medalha não consegui, mas na segunda fila, comecei a dizer que uma criança puxou meu numero na brigadeiro e conversa vai, conversa vem ela acabou cedendo.
Pronto, ganhei minha medalha sem pagar a inscrição. Sem que isto é errado, mas tenho certeza que isto não fará falta a yescon, que explora nós atletas cada vez mais.
Agradeço ao meu cunhado Carlos Leandro, por mais este dia inesquecível, além de minha família por mais um ano de apoio em todos os meus projetos, e principalmente á Deus por mais um ano de Saúde a sabedoria para seguir em frente.
Em 2012, vamos para o Iron Man Brasil ver o que vai dar. Não estou treinando como deveria, afinal tenho prioridades muito maiores em minha vida até porque não sou profissional, e deixo os treinos mirabolantes, dietas malucas, interminaveis discussões no facebook para eles, afinal eles precisam, pois eles vivem disso.... sou profissional em minha profissão e é nela que tenho que focar além do inicio da realização de um sonho de criança, o maior de todo eles, que é o começo da “BR2 PROJETOS”. Após muito planejamento, estudos e trabalho, estamos começando, sonhando muito alto, pois um pequeno tijolinho hoje, pode se tornar um grande edificio amanhã, o mais importante é que o pontapé inicial foi dado, e agora é só trabalho.
Voltando ao Iron Man, vamos dedicar na maneira do possível, pois como disse agora tenho dois empregos e o tempo agora é mínimo, mas vamos lá afinal tenho 17 horas para cruzar a linha de chegada, e nem que seja se arrastando vou tentar cruzar a mesma. Em Abril vou fazer a Maratona de Santiago no Chile e após o Iron, vamos ver quais serão as outras provas, talvez o Iron Man 70.3 em Penha, e vamos ver o que mais.
Estes dias estava dormindo e sonhei conversando com minha bikezinha de estrada, neste sonho maluco ela até falava, e sabe o que ela disse: - Cara, estou morrendo de vontade de escalar os Pirineus em 2012.
Bike maluca esta, mais ela sabe que o seu dono é mais maluco ainda.
Abraço á todos.
FELIZ 2012.